“Para ganhar o coração de alguém, você deve, primeiro, dar o seu”. (A Tale of Thousand Stars; Episódio 3)
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Tem gente que precisa atualizar a playlist, com urgência. Mona, Morada do Sol é cachorrada. O que eu quero com o seu sofrer? Temporada de Ipê Amarelo gritando no morro. Coloquei um shortinho básico e uma cropped bem menininha; bem garota. Aqué matinho para as primeiras e o dealer, perfume, caminhos abertos. Rua Amazonas.
Uma cervejinha, um copo e o troco de conhaque e Paratini. E umas moedas para abrir a gíria. Seis músicas na maquininha. Xô tristeza. Me coloquei. Rebolei, rebolei, rebolei. Aí um boy da fábrica me chamou para eu sentar na mesa dele.
Sabe, dundunzinha, quero sempre me lembrar que cada vida nesse planeta é uma montanha mágica única. E que você nunca deve deixar de sonhar. De sorrir, de dançar, de ser legal com seus semelhantes. Faz dessa jornada um camarote. Peça champanhe, não a conta.
Não adianta reclamar. Tudo oque eu ouço do seus lábios são desculpas. Segue o fluxo. Que momento glorioso foi esse que te marcou tanto? Esquece o passado. E um passo de cada vez. Ontem te vi chorando. E hoje: De novo? Poxa, gatinha, olha pro sol. Todo dia tem sol em algum lugar do mundo. Olha de novo pro sol e sorria, meu bem. Por favor. Sorria hoje. Sorria para sempre.
Se eu contasse a sua história, capricharia nos detalhes mais bonitos. É por isso que as nossas vidas só fazem sentido quando são poemas encantados. Contos de fada com princesa. Ou uma história de amor aqui na Vila.
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